Jerry Lee Lewis e o Diabo
Pioneiro do rock, morto semana passada, se orgulhava da fama de Matador. O apelido tinha menos a ver com seu estilo musical selvagem e mais com seus demônios
Quando Jerry Lee Lewis morreu, na sexta-feira, 28/10, aos 87 anos, o rock perdeu um de seus arquitetos, um dos desbravadores do gênero e inventores do idioma.
Junto com Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley, o cantor e pianista ajudou a escrever a cartilha da música que enfeitiçaria sucessivas gerações por décadas a fio: o rock ’n’ roll.
Batucando as teclas do piano com violência enquanto balançava sua juba loura, rebolava e uivava com vigor arrebatador e uma sexualidade selvagem, Jerry utilizou sua vivência de música negra no Sul dos Estados Unidos – ele era filho de um fazendeiro de Louisiana – para dar vida a sucessos estrondosos, seminais, como “Whole Lotta Shakin’ Goin' On” e “Great Balls of Fire”, do qual foram vendidos nos Estados Unidos mais de cinco milhões de discos.
Só que, na verdade, a carreira de Jerry – que prometia ser meteórica – descarrilou logo no começo, quando Lewis começava a vender tantos discos quanto Elvis e já cultivava uma fama internacional.
Ao chegar em Londres, em 1958, para o que seria uma turnê do Reino Unido, o repórter de um tabloide confrontou Lewis com a informação de que sua nova esposa, Myra Gale Brown, era menor de idade. O artista declarou que a moça tinha 15 anos e que eram casados no papel. No entanto, ela era prima de Jerry e ainda mais jovem: tinha 13. E mais: quando ele e Myra casaram, Lewis ainda era casado com sua segunda esposa.
"Idade não é problema lá (no meu país)”, ele argumentou, "você pode casar com 10 anos, se conseguir achar um marido”.
Foi o suficiente para a turnê britânica cair por terra. E na volta aos Estados Unidos todas as portas fecharam para Lewis, com sua gravadora, a Sun Records, recusando-se a divulgar seus discos enquanto as rádios tiravam do ar todas suas músicas.
Ele passou a tocar para públicos cada vez menores, embora em determinados momentos demonstrasse a mesma energia e a mesma capacidade de arrasar no palco – basta ouvir o álbum Live At The Star-Club Hamburg, gravado em 1964 no mesmo palco onde poucos anos antes os Beatles haviam ralado e se preparado para o futuro.
Jerry Lee acabaria tendo uma segunda carreira como artista de música country e mantido aceso o interesse (e o prestígio) por seu trabalho pioneiro. Nunca parou de trabalhar.
Viveu Iago no palco numa versão ópera-rock de Othello, de Shakespeare, chamada Catch My Soul – e recebeu elogios pelo desempenho. Ganhou uma cinebio, estrelada por Dennis Quaid. Foi um dos primeiros artistas a ingressar o Rock and Roll Hall of Fame. Recebeu tributos e especiais de TV. Gravou até bem recentemente – seu disco Last Man Standing, de 2006, trouxe participações especiais de contemporâneos e “crias" como B.B. King, Mick Jagger, Jimmy Page, Ron Wood, Neil Young, Robbie Robertson, Willie Nelson e Bruce Springsteen. Um esquema semelhante marcou seu último registro em estúdio, o álbum de covers Rock & Roll Time, gravado com convidados especiais do calibre de Keith Richards, Derek Trucks e Daniel Lanois.
Mesmo com a saúde debilitada, Jerry Lee fez shows até 2020. E no último festival de Cannes, em maio passado, Ethan Cohen exibiu o primeiro documentário de sua filmografia, Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind, para o qual contou com a assessoria do produtor T-Bone Burnett. Ainda esse ano, Lewis entrou para o Country Music Hall of Fame, homenagem considerada tardia.
Mas outro lado de Lewis – sombrio, habitado por demônios que o acompanhariam pela vida inteira – ganhou evidência e moveu muitos de seus passos, em vários aspectos obtendo mais destaque ainda do que seu importante legado musical.
Drogas, bebida, armas, violência, problemas de saúde, litígio por impostos devidos, confrontos com a polícia e mortes formaram o enredo da vida inteira de Jerry Lee.
Lewis maltratou Myra – a esposa menor de idade – incessantemente, durante anos, a ponto dela telefonar para ele e ameaçar se matar com um tiro na cabeça, ao que Jerry Lee respondeu: “Chegue o telefone mais perto para eu ouvir o disparo”. Seu filho com Myra morreu afogado na piscina de casa, enquanto ele estava em turnê. Sua filha de um outro casamento, após Myra – uma criança jamais reconhecida por ele – também morreu afogada, dessa vez na piscina de um vizinho.
Bêbado, Lewis disparou a arma que seu baixista tinha trazido para lhe mostrar, e atingiu o músico, porque ele “parecia estar no lugar errado”. Mais bêbado ainda, dirigiu seu carro até Graceland para confrontar Elvis Presley – armado. Bateu com o Lincoln Continental branco no portão da mansão e gritou pelo nome do morador, pistola na mão. Elvis mandou chamar a polícia e acabou sendo chamado de covarde por Jerry Lee por ter feito aquilo.
Já nos anos 1980, Jerry tornou-se suspeito pela morte de sua quarta esposa, Shawn Stevens. Mas, apesar de provas indicarem seu envolvimento – marcas de arranhões de unhas nos braços de Lewis, sangue pela casa do casal –, ele foi inocentado.
O próprio Lewis gostava de provocar ao dizer que tocava "a música do Diabo”. Seu apelido de Matador podia ter sido adquirido na infância (por conta de uma briga na escola, quando tentou estrangular um homem maior que ele com a própria gravata) mas ao longo da vida ele não desperdiçou oportunidades de sublinhar sua proximidade do Mal.
Ainda que, na meia-noite de sua alma, uma dúvida o inquietasse. Eternamente. “Sempre me preocupei se iria para o Céu ou para o Inferno”, ele disse ao jornalão The Guardian, em 2015. “Me preocupo com isso toda vez que vou dormir. Quando você der seu último suspiro, para onde você irá?”.
E mais …
Festival Primavera Sound chega ao Brasil. Drummond homenageado. Audiolivros são leitura? Bono se lembra. Morre parceiro de Raul Seixas. E esse Mondrian está mesmo de cabeça para baixo?
– O fim de semana em São Paulo é da primeira edição brasileira do festival Primavera Sound, nascido em Barcelona em 2001 como um evento de música indie e pop com preocupação ambiental e social e que hoje tem versões em países como Estados Unidos, Chile e Portugal. Aqui, acontece amanhã (5/11) e domingo no Distrito Anhembi, com atrações que vão de Björk e Artic Monkeys a Phoebe Bridgers, Travis Scott, Mitski e Father John Misty. O contingente brasileiro de atrações inclui Black Pantera, Ana Frango Elétrico, Céu e Ratos de Porão.
– Os 120 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade estão sendo celebrados essa semana durante o Flitabira, festival literário realizado de segunda a domingo em Itabira, Minas Gerais, onde Drummond, um dos mais importantes poetas brasileiros, nasceu. Grande homenageado do evento, foram relançados dois de seus livros no decorrer do festival – As Impurezas do Branco e A Rosa do Povo – e personalidades como Fernanda Montenegro e e Thiago Lacerda haviam sido escalados para ler trechos de sua obra. Quem quiser acompanhar o festival até domingo, 6/11, pode acessá-lo via YouTube ou Facebook.
– Por falar em livros, será que consumir literatura através de audiolivros é uma experiência comparável à que se tem lendo livros? A revista americana Wired convocou sua colunista de “conselhos espirituais”, Meghan O’Gieblyn, para ponderar a questão, e ela levanta pontos importantes. Ao ouvir um livro, o “leitor” abriria mão da possibilidade (ela chama de “responsabilidade”) de interpretar coisas como ironia, tom e inflexão, pois tudo isso já seria feito por quem gravou a leitura. Por outro lado, quem reclama que ouvir livros em ver de lê-los “não vale” parece ser do tipo para quem o que mais conta não é a qualidade ou mesmo o prazer da leitura, mas o acúmulo de livros “ticados”. E você, onde fica nessa discussão?
– E o livro de memórias escrito por Bono, compositor e vocalista do quarteto irlandês U2, chegou essa semana às livrarias. Com 600 páginas, Surrender-40 músicas e uma história traz cenas de bastidores, revelações de ameaças de morte (do IRA e da extrema direita americana), admissões de erros (a parceria com a Apple para que o disco Songs of Innocence, de 2014, fosse adicionado ao iTunes de todos possuidores da plataforma) e até pedidos de perdão: no caso, ao pai, com quem sempre Bono havia reclamado por não ter sabido criá-lo depois da morte da mãe, quando tinha 14 anos. O pedido acabou acontecendo indiretamente – num confessionário na França, depois que o pai morreu, em 2002.
– Morreu essa semana em Miguel Pereira, interior do Rio de Janeiro, aos 70 anos, Claudio Roberto, o parceiro com quem Raul Seixas compôs mais músicas depois de Paulo Coelho. O repertório criado pela dupla inclui clássicos como “Maluco Beleza” e “Rock das Aranhas”. Amigo de quase toda a vida de Raul, eles se conheceram quando Cláudio tinha 11 anos e Seixas, 18. Coelho gostava de frisar que ajudava também na criação das músicas e não apenas das letras.
– Uma pintura abstrata de autoria do holandês Piet Mondrian virou objeto de uma enorme polêmica quando um artista italiano, Francesco Visalli, levantou a hipótese de que a obra vinha sendo exibida há 75 anos no Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, na Alemanha, da forma errada – de cabeça para baixo! Como prova de sua conclusão, Visalli apresentou uma foto publicada numa edição de 1944 da revista americana Town & Country, onde a obra aparece no estúdio de Mondrian, poucos anos da morte do artista, posicionada num cavalete da forma que ele considera a correta. A questão veio à tona por conta da mostra comemorativa dos 150 anos de nascimento de Mondrian, montada no mesmo museu, em Dusseldorf. Vários curadores deram sua opinião para uma matéria do The New York Times mas o próprio Francesco achou por bem acalmar os ânimos. Na verdade, para ele, sem uma assinatura ou alguma indicação na própria obra, não há como se ter certeza. “Quem vai saber o que Mondrian realmente queria?”, disse ele ao jornal.
– Abriu essa semana, próximo a Tóquio, o parque temático Ghibli Park. Mas, em vez de montanhas-russas e carrinhos em trilhos, o parque oferece um mergulho no universo de histórias e personagens criados por Hayao Miyazaki, icônico diretor e co-fundador do estúdio de animação Ghibli. A grande atração é o que chamam de Grande Entreposto da Ghibli, repleto de mostras e recriações de cenas de várias das produções do estúdio, como A Viagem de Chihiro. E está prevista para o ano que vem a abertura de uma área dedicada a outro sucesso da Ghibli: Princesa Mononoke.
Lado Z – Nas trincheiras do jornalismo musical, mundo afora, com José Emilio Rondeau
Filando a bóia – e o bourbon – de Eddie Van Halen, meu futuro vizinho
O Van Halen chegou ao Brasil no início de 1983, para uma turnê latino-americana que levaria o grupo, ainda, a Venezuela, Peru, Argentina e Uruguai. Fez três shows no Ibirapuera, três no Maracanãzinho e três no Gigantinho, divulgando seu quinto álbum, Diver Down, lançado no ano anterior.
Como parte da incansável linha de frente da revista Pipoca Moderna – uma valente e divertidíssima precursora de Bizz, Zero, General e tudo que viria depois, em termos de revistas de jornalismo musical – , Maurício Valladares e eu recebemos a incumbência de caçar a banda para uma exclusiva.
Cariocas, partimos para São Paulo, onde a excursão começaria, e conseguimos uma conversa com Eddie e Alex Van Halen no terraço do hotel Hilton, no centro da cidade, usado como QG da banda. Numa tarde abafada, regada a “barrigudinhas" de cerveja Brahma estupidamente geladas – servidas num balde de alumínio repleto de gelo –, o baterista Alex comportou-se como o irmão mais velho que era, encarregando-se das respostas mais “profissionais" sobre a importância de estarem tocando num continente novo para eles e sobre o som de sua bateria ("marrom", como ele descreveu), enquanto Eddie, entre uma golada e um trago nervoso de Marlboro, traía uma aparente timidez que reduzia suas frases a poucos monossílabos. Ou talvez preferisse que a música deles falasse por si só.
Tivemos pouco tempo com os irmãos, mas ficou acertado que haveria outra oportunidade quando eles chegassem ao Rio de Janeiro. Por que não falar com eles de novo – e por mais tempo – backstage, no Maracanãzinho? Fechadíssimo.
No dia do show no Rio de Janeiro, esbarrei em Álvaro Morgado, o artista gráfico que havia criado a logomarca da Pipoca Moderna, e disse a ele que tinha um ingresso sobrando para ver o Van Halen naquela noite. Ele não apenas topou como já me carregou para um botequim no Leblon, onde começamos um animado “esquenta”.
Chegamos ao Maracanãzinho a tempo de pegar um pouco do show de abertura, a cargo do Herva Doce, grupo new wave formado por dois ex-integrantes de A Bolha – o vocalista e multi-instrumentista Renato Ladeira e o guitarrista Marcelo Sussekind. Décadas mais tarde, Renato lembraria da experiência, especialmente da potência dos monitores de som do VH, montados sob o palco – uma novidade para o Brasil. O som que saía deles era um furacão sonoro “que fazia a gente levantar do chão”.
Álvaro e eu nos perdemos de vista quando o Van Halen entrou em cena, atordoando todo mundo com uma porrada de som e luz inéditas para o país, efeito enfatizado no final por um fundo reproduzindo centenas de caixas de som.
Vinte e cinco músicas depois – com um setlist encerrado por um bis de dois covers, "You Really Got Me" e "Happy Trails” – , lá fui eu para o backstage, em busca de Eddie e Alex.
Achei um bufê farto (salmão, frutas, verduras) e muita bebida. Me apoderei de uma garrafa de Jack Daniel’s e, incentivado por Dave Lee Roth, em modo “dono da festa”, mas sem querer muito papo, me instalei ali. Até que Eddie apareceu – e me reconheceu. “Você conseguiu vir!”. Apertou minha mão, sorrindo, deu meia volta, e retornou ao camarim, me deixando sozinho com o bourbon. Neca de entrevista. Só me restava comer e beber – e curar a ressaca monstruosa no dia seguinte e aturar o zumbido no ouvido, que durou bem mais tempo.
Nos encontraríamos novamente, Eddie e eu – só que 12 anos mais tarde.
Já morando em Los Angeles, subi de carro uma das avenidas sinuosas que ligam o Vale de São Fernando a West Hollywood para chegar ao estúdio 5150, montado na residência de Eddie, em Studio City. A menos de cinco minutos de minha casa. Eddie tinha virado meu vizinho.
Dessa vez, estava indo como correspondente da Bizz para falar sobre Balance, o disco de 1995, com Sammy Hagar comemorando uma década no posto de vocalista e co-autor das músicas do Van Halen. A essa altura, o mundo já sabia do problema de Eddie com bebida (um hábito iniciado aos 12 anos, como me diria naquela tarde californiana) e um dos detalhes marcantes foi notar que a cerveja que o guitarrista (sem camisa) não parava de beber era não-alcoólica.
"Eu sou um alcoólatra e tinha que parar de beber”, me disse. "O meu alcoolismo chegou num ponto que eu bebia apenas para ficar bêbado e queria ficar embriagado o tempo todo. Só parava de beber quando ia dormir. Minha produção musical, inclusive, estava totalmente ligada ao álcool. Eu sou um pouco tímido e a bebida sempre funcionou como uma espécie de droga milagrosa, que me deixava mais calmo, principalmente quando estava na frente do público”.
O foco volta à música do álbum quando começa uma audição de Balance, no próprio estúdio onde foi gravado, com a presença da banda. Até que Eddie comenta que o disco foi feito para se ouvir num carro. E convoca o jornalista da Guitar Player para um teste no Mercedes Benz da família, com o som no talo. Eddie pousa a cabeça no recosto do assento do motorista, fecha os olhos e deixa o disco rolar.
Terminada a audição, alguém pergunta se havia chances do Van Halen estrelar um dos muitos “acústicos” que a MTV produzia. Eddie sorri, coça o cavanhaque e dispara: “Não sou do tipo acústico. Gosto mesmo é de tocar alto!”.
PLAYLIST FAROL 11
A prece de Rihanna. O prog-rock experimental do Oiseaux-Tempête. O vendaval sonoro de Digawolf. A quase bossa nova irlandesa de Aoife Nessa Frances. Noel Gallagher + Johnny Marr. E Iggy Pop lembra a todos quem manda no pedaço.
Rihanna – “Lift Me Up” – Uma prece com tintas gospel feita para a trilha de Pantera Negra:Wakanda Para Sempre, com a participação da estrela nigeriana Tems.
Ásgeir – “Time on My Hands”– Islandês, Ásgeir mistura instrumentos acústicos com sintetizadores e teclados vintage na faixa-título de seu quarto álbum, criando uma efeito hipnótico.
Oiseaux-Tempête – “A Man Alone-In A One Man Poem” – Elástico, o coletivo parisiense abriga de três a sete integrantes por vez em sua busca por um prog-rock experimental arrojado e estimulante.
Ghost Funk Orchestra – “Your Man’s No Good” – O clima é soul anos 1960: órgão Farfisa, flauta, vibrafone, baixão, percussão bem marcada, vocais encharcados de eco e muitos metais. Essa é a receita do grupo nova-iorquino para seu terceiro álbum, A New Kind of Love.
Jean-Michel Jarre – “BRUTALISM”– O veterano do synth-pop francês, hoje um setentão, homenageia um pioneiro da música concreta, Pierre Henry, que morreu antes de completarem um álbum juntos.
Digawolf – “Digatse”– Na faixa que abre seu primeiro álbum em 10 anos a ser gravado na língua de seu povo indigena, o Tlicho, o Digawolf (nome artístico de Jesse James Gon) não usa palavras e soa como um vendaval de Yellowknife, a região canadense onde mora, a cerca de 400 quilômetros do círculo polar ártico.
Aoife Nessa Frances – "Emptiness Follows”– Quase bossa nova irlandesa, em clima de sonho, movida a Mellotron, harpa, metais, bateria – e a voz rouca e sensual de Aoife, em seu segundo álbum, Protector.
The Beach Boys – “Carry Me Home”– Faixa inédita do grupo, gravada em 1972, e parte do caixotão Sail On Sailor, que sai em dezembro. A canção foi composta e cantada por Dennis Wilson, com apoio de Blondie Chaplin.
Noel Gallagher’s High Flying Birds– “Pretty Boy”– Johnny Marr, ex-Smiths, toca guitarra no primeiro single do novo álbum do ex-Oasis, ainda sem título ou data de lançamento.
Iggy Pop – “Frenzy”– James Osterberg chega rugindo e mostrando quem manda no pedaço, cercado por três feras: na guitarra, o produtor Andrew Watt, que já trabalhou com Pearl Jam, Ozzy Osbourne … e Justin Bieber! No baixo, Duff McKagan, dos Guns N’ Roses. E na bateria, Chad Smith, dos Red Hot Chili Peppers. É pau puro, para ser ouvido no volume máximo.